
Por Hélmiton Prateado
Os militares de Goiás vão disputar as eleições para a Assembleia Legislativa e para a Câmara Federal nesse ano por legenda própria. Eles controlam agora a direção do Partido Pátria Livre em Goiás e vão lançar candidaturas próprias a partir de prévias dentro da categoria
Na tarde dessa quarta-feira foi lançada a nova direção do PPL em evento ocorrido na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Bombeiros Militares de Goiás (Assego). O presidente da Associação, subtenente Luiz Cláudio Coelho, ressaltou que os militares têm condições de eleger representantes próprios para o parlamento estadual e federal e defender seus interesses. “Já elegemos outros candidatos, mas agora é o momento de marcarmos presença com representantes saídos de dentro de nossas fileiras para garantir que não seremos subjugados mais pelo poder nem desprezados pelos governos”, frisou.

Luiz Cláudio, virtual candidato a deputado estadual, mostrou que a direção estadual ficará a cargo do coronel da reserva da PM, João Batista Oliveira, e o presidente de honra é o ex-comandante-geral da PM, coronel Álvaro Alves Júnior. “De nossas fileiras sairão nossos representantes para dignificar a família militar no parlamento”.
Para o evento esteve presente o vice-presidente nacional do PPL e virtual candidato à Presidência da República, João Vicente Goulart. Ele reafirmou o compromisso com os militares de Goiás de buscar alternativas para a atividade política comprometidos com a ética e a mudança qualitativa na formação dos parlamentos. João Vicente é filho do presidente João Gouart, deposto pelos militares em 1964.

O tenente-coronel Alessandri da Rocha Almeida, presidente da Associação dos Oficiais da PM/BM também esteve presente e asseverou a necessidade dos militares se unirem em torno de candidaturas próprias e que promovam a convergência de interesses para a defesa da classe dos militares.
Eles vão percorrer o Estado mostrando que haverão candidaturas próprias e com condições reais de eleição para defender seus interesses no legislativo. Ainda não há orientação sobre qual candidatura majoritária eles deverão estar vinculados.